ELETIVA Luciana 1
A narrativa tem um caráter mais estilizado. Do ponto de vista Nancy, como ela enxergou esses eventos. A idéia do artigo é refletir sobre como o projeto feminista se reinventa em um mundo que se globaliza.
O pós 11 de setembro teve grande significado nas drásticas mudanças nas energias feministas, deslocando o foco da luta de gênero, que até então era nos EUA, para espaços transnacionais, como Europa. (houve uma expansão do feminismo)
A autora busca responder o que está por trás da mudança geográfica e quais suas implicações políticas para o projeto feminista. (geopolítica). Ela inicia com um trajeto pela história da segunda onda do feminismo. Apontando que na história padrão é elaborada uma narrativa de progresso, onde se sai de um movimento exclusivista (liderado por mulheres brancas, heterossexuais, de classe média) para um movimento mais amplo e inclusivo, com mulheres negras, lésbicas, trabalhadoras, pobres etc.
Ela faz essa narrativa mais estilizada pois não vê a história padrão sendo satisfatória, por achar ela muito interna ao feminismo, focada nos desenvolvimentos dentro do movimento. E a ideia dela é buscar expor as mudanças no interior da história de forma mais amplificada mostrando, também, o clima externo.
Nancy divide a história da segunda onda em 3 fases:
1ª O feminismo se relaciona a vários outros movimentos sociais (emergentes dos anos 60, na América do norte e Europa Ocidental).Aqui elas buscaram ampliar seu imaginário (entrar na cabeça das pessoas e fazerem enxergar o que era evidente). Expondo as ‘’n’’ dominações masculinas, então feministas tentavam mostrar uma visão que incluísse o pessoal.
No entanto, com os anti-economistas ganhando um novo significado e incorporando outro imaginário político que acabaram colocando questões culturais em primeiro lugar. Batendo com esse imaginário culturalista o feminismo se apresenta como