Elementos transponíveis: uma visão geral
(Seminário de Tema Livre)
Discente: Dayse Drielly Souza Santana
Orientador: Abelmon da Silva Gesteira
Co-orientadores: Fernanda Amato Gaiotto;
Walter dos Santos Soares Filho. Os elementos transponíveis (ETs), também chamados de DNAs saltitantes, foram descobertos em 1940 por Barbara MacClintock. Ela observou em seu experimento a alteração do padrão de coloração dos grãos de milho após cruzamentos, e concluiu que existiam “elementos controladores” que possuíam a habilidade de se mover de um lugar para outro do cromossomo, alterando a atividade de alguns genes.
Essa descoberta provocou um enorme impacto na comunidade cientifica, pois Barbara
MacClintock propôs que o DNA não seria algo estático, quebrando um dogma da biologia na época. Mas, somente em 1970 com a descoberta que existiam elementos capazes de remover-se e inserir-se em outros locais no genoma de bactérias e moscas das frutas causando alterações, identificou-se os elementos transponíveis como os maiores constituintes dos genomas (Biémont. e Vieira, ., 2006). Devido a sua descoberta, Barbara McClintock ganhou o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina em
1983. Os elementos transponíveis foram definidos como sequências de DNA que se movem de um local para outro no genoma, e frequentemente se duplicam no processo
(Wessler, 2006). Eles podem ser classificados de duas formas (Capy, et al.. 1998). A primeira classificação é quanto a autonomia ou não para realização da transposição.
Nesta, eles são chamados de autônomo ou não-autônomos, sendo que os primeiros possuem os genes necessários para realização da transposição, e os segundo não os possuem, dependendo diretamente dos primeiros. E a segunda classificação, é quanto ao mecanismo de transposição, ou seja, qual intermediário é utilizado. A primeira classe é a dos retrotransposons, que utilizam um intermediário de RNA. Esta ainda se subdivide em retrotransposons com