Elementos Estruturantes da Psiqué
A psique humana é ambígua, ela representa a totalidade combinada dos contrários, sendo ao mesmo tempo inconsciente e consciente buscando sempre o equilíbrio destes opostos pela compensação. O inconsciente é autônomo, tem suas formas próprias que brotam de regiões profundas, desconhecidas, que aos poucos atingem a consciência.
“Não há conteúdo consciente que não seja também inconsciente sob outro aspecto. É possível igualmente que não haja psiquismo inconsciente que não seja, ao mesmo tempo, consciente”
Arquétipos: padrões de imagens psíquicas do inconsciente comuns a toda humanidade. Jung propõem que os arquétipos sirvam como ligações diretas entre a psique e o mundo físico considerando-os arquétipos psicóides sendo estes a matéria e a psique. Os mesmo são importante para o desenvolvimento da individualização e subjetivação e aparecem metaforicamente nos sonhos de pessoas comuns como nos delírios de psicóticos. São formas vazias, estruturadas, não preenchidas até que o individuo as preencha com suas representações pessoais com a sua vivencia.
“São fundamentos de experiência vivida pelo conjunto da humanidade e que se repetem constantemente.” Inconsciente coletivo e inconsciente pessoal: Jung denomina o inconsciente coletivo como a camada mais profunda da psique, contendo pares de opostos (ex: virtudes/vícios).
“A consciência corresponde a uma parcela da psique humana, sendo outra, conferida ao inconsciente que é de acordo com Jung a instância geradora da consciência.”
O inconsciente tem componentes tanto pessoais como impessoais e coletivos estando estes sobre a forma de arquétipos.
A camada mais superficial (inconsciência pessoal) se constitui de lembranças perdidas ou reprimidas, de lembranças dolorosas e de percepção sensorial que não ultrapassam o limiar da consciência por falta de intensidades da energia psíquica. Os conteúdos desta camada são reconhecidos em sonhos, sintomas, fantasias. Os conteúdos