Elefantes brancos
Na Espanha, o termo é utilizado popularmente para se referir a Alfonso Armada, militar que participou no falido golpe de estado apoiado pelo Rei de Espanha, no 23 de fevereiro de 1981 contra o presidente democrático Adolfo Suárez, cujo objetivo era derrubar o presidente democraticamente eleito e restaurar a ditadura militar.Origem do termo[editar | editar código-fonte]
O termo tem origem nos elefantes albinos mantidos pelos monarcas do Sudeste Asiático em Myanmar, Tailândia, Laos e Camboja, onde eram considerados sagrados. Possuir um elefante branco era considerado (e ainda é considerado na Tailândia e no Mianmar) um sinal de que o governante reinava com justiça e poder e de que o reino era abençoado com paz e prosperidade. A tradição deriva de contos que associam o elefante branco com o nascimento de Siddhartha Gautama, o Buda, já que a mãe dele teria sonhado com um elefante branco presenteando-a com uma flor de lótus, símbolo de sabedoria e pureza, na véspera do parto.1 Como os animais eram considerados sagrados e as leis os protegiam do trabalho, receber um elefante branco de presente de um monarca era simultaneamente uma bênção e uma maldição: uma bênção porque o animal era sagrado e um sinal do favoritismo do monarca pelo cortesão que o recebia, e uma maldição porque o animal não tinha muito uso prático que compensasse o custo de sua manutenção.
A Ordem do Elefante Branco é uma honraria concedida pelo governo da Tailândia. Composta por oito tipos de medalhas, foi criada em 1861 pelo então rei do Sião Rama IV.
Exemplos de supostos elefantes brancos[editar | editar código-fonte]
O Hospital Modelo de Cuiabá, adquirido pelo governo do estado da iniciativa privada em 2003, foi