elefante branco

O presente estudo tem por objetivo, evidenciar a prática profissional desenvolvida pela assistente social Luciana (Martina Gusman), no filme de Pablo Trapero intitulado Elefante Branco, bem como as técnicas e instrumentais utilizados.
A realidade apresentada no filme atende a demanda de 300 famílias e cerca de 30.000 pessoas moradoras da favela. A película retrata a realidade desta comunidade em Buenos Aires, constituída aos arredores de uma edifício abandonado, denominada ‘’elefante branco’’, no qual seria o maior hospital da América Latina após tomadas e retomadas de poder a obra não foi concluída e passou a ser palco de uma realidade repleta de violência, tráfico de drogas, descaso das políticas públicas, a falta de moradia digna e confrontos policiais. A atuação profissional está pautada numa proposta que visa o enfrentamento das expressões da Questão social junto a comunidade, trabalhando em equipe com os padres Julián e Nicolás. Atendem tanto ás necessidades mais básicas, como a distribuição de alimentos e água (práticas assistenciais), quanto a prática profissional interventiva e propositiva junto ao Estado, na tentativa de reclamar os direitos da população e vê-se impotente diante á ineficiência das políticas públicas.
Luciana conta com o auxílio de padre Julian (Ricardo Danin), para adentrar na comunidade e conquistar a confiança dos moradores, conforme retrata o filme a mesma presta trabalho voluntário junto á comunidade há 5 anos. Seu ambiente de trabalho está disposto de modo improvisado em um trailer. A profissional de Serviço Social atua junto á equipe no atendimento ao usuário; gestão; planejamento; captação de recursos; intervenção social; pesquisa social; ação comunitária; assistencialismo e educação social.

Instrumentais:
Acolhimento individual e coletivo;
Visitas institucionais, junto á construtora e prefeitura;
Visitas domiciliares;
Entrevistas com moradores para confecção de questionários;
Encaminhamentos para instituição