Electronica analogica
A indústria eletrônica teve grande desenvolvimento a partir da segunda guerra mundial. Em 1948, foi inventado o transistor - componente constituído por um semicondutor que amplia, modula e detecta oscilações elétricas - que substituiu a válvula e permitiu a fabricação de sistemas complexos que viriam a ser a base dos computadores. O tamanho dos circuitos reduziu-se consideravelmente e essa diminuição foi maior ainda após o surgimento, na década de 1970, dos circuitos integrados, formados por elementos fixos instalados em um único suporte semicondutor. Com os circuitos integrados abriram-se novos caminhos, em virtude de sua miniaturização e da possibilidade de sua fabricação em série. Os anos seguintes foram de desenvolvimento contínuo da eletrônica, que se transformou em uma das mais pujantes indústrias dos países desenvolvidos.
Materiais eletrônicos. Em função de seu comportamento elétrico, os materiais usados em eletrônica dividem-se em condutores, isolantes e semicondutores. Os primeiros configuram redes de átomos que compartilham uma nuvem de elétrons livres, como ocorre com os metais. Nos corpos isolantes, quase todos os elétrons permanecem ligados aos átomos da estrutura, e a aplicação de um campo elétrico quase não gera movimento nas cargas. Os semicondutores apresentam um comportamento misto: a baixas temperaturas são isolantes, convertendo-se em bons condutores quando se aquecem.
Os semicondutores desempenharam um papel fundamental no notável avanço da eletrônica. São materiais que se apresentam ou em estado natural, caso de elementos químicos como o germânio e o silício, ou que são elaborados artificialmente, mediante o acréscimo de pequenas quantidades de impurezas ao cristal semicondutor (semicondutores dopados). Os semicondutores artificiais podem ser do tipo n, se a impureza tem cargas negativas livres e cargas positivas fixas, e do tipo p, se ocorre o contrário. A natureza dessas substâncias constitui o