elasticidade-preço da demanda e elasticidade-preço da renda no mercado de automóveis
Sendo o setor automobilístico responsável por 30% da indústria brasileira, o estudo elaborado da elasticidade-preço da demanda e elasticidade-preço da renda é necessário para compreensão apurada dos diferentes momentos vividos pela indústria.
REVISAO DA LITERATURA
Embora no Brasil a estimação da elasticidade-preço e elasticiadade-renda da demanda não tenha sido objeto de estudo de muitos autores, podemos notar através de alguns trabalhos realizados a importância destas estimações para entendermos um pouco mais o mercado de veículos no sentido de acharmos respostas para as variações ocorridas nos preços, bem como nas quantidades demandadas provocadas por alguma situação qualquer, mantendo os demais fatores constantes.
De maneira geral, os estudos realizados são divididos em dois grupos, dentre os quais se destacam: os que analisam os modelos agregados, onde a procura por automóveis varia de acordo com preço e a renda das famílias; e os modelos desagregados, onde a procura por automóvel tem como base a escolha do consumidor (DE NEGRI, IBID, p.5,6).
Baumgarten (1972) em seus estudos sobre o mercado de veículos brasileiro entre 1960 e 1967, concluiu que a elasticidade-renda e elasticidade-preço da demanda é uma função da renda disponível, do custo de vida, da vida média dos carros, do preço do automóvel novo e do preço real dos carros usados.
Milone (1973) estudou o mercado brasileiro entre 1973 a 1991 e estimou que as elasticidades preço e renda são funções do PIB real, do preço real dos automóveis, da taxa de juros real e dos meios de pagamento.
Coates (1985) em sua análise ao mercado brasileiro entre 1972 a 1981 observou que além das variáveis PIB, preço dos automóveis,