Elasticidade pre o trabalho
O conceito de elasticidade está embasado na lei da demanda e da oferta. Sabe-se que, se tudo o mais permanecer constante, uma variação no preço de determinado produto leva a uma variação na procura deste último. Nesse caso, reduções no preço tendem a aumentar a quantidade procurada desse produto. Cabe destacar que esse comportamento se refere aos bens normais, ou seja, à maioria dos produtos. Produtos que fazem parte da cesta de consumo dos trabalhadores – como arroz e feijão - podem sofrer reduções significativas no preço sem que ocorra, contudo, um aumento significativo da procura por esses itens.
Isso se deve ao fato de que o trabalhador que consome 10 kg de arroz por mês não consumirá 20 kg se o produto sofrer uma redução de 50% no preço, nem tampouco fará estoques, pois existe a possibilidade de deterioração dos produtos. O sal também é um bom exemplo de bem de consumo saciado- mesmo quando ocorre uma redução em seu preço, as pessoas não adquirem quantidades maiores do que as que estão acostumadas a consumir. Nesse caso, dizemos que esse produto possui a demanda inelástica ou pouco elástica, ou seja, a procura por esse item é pouco sensível a variações de preço. Assim, a elasticidade da demanda mede qual a variação na procura de determinado produto decorrente das variações no preço.
Durante o início do Plano Cruzado e nos meses iniciais do Plano Real, verificou-se um grande crescimento no consumo desses itens.
Podemos representar a elasticidade da demanda-preço como:
Epd = variação percentual na quantidade variação percentual no preço
Demonstrando em um exercício, temos a seguinte situação:
Suponha que a um preço de R$ 500,00, há uma demanda de 3.000 passagens de avião na ponte aérea São Paulo - Rio de Janeiro. Imagine agora que os preços subam para R$ 750,00. A esse preço, a quantidade demandada cai para 2.800 bilhetes. Calcule a elasticidade preço da demanda por passagens aéreas.