El niña
Um dos efeitos resultantes do fenômeno La Niña é o aumento pluviométrico que ocorre na região Nordeste, que se torna bom para a região semiárida, mas ruim para a agricultura, já que muitas frentes frias avançam para aquela direção. Na região Sul ocorre à estiagem, queda dos índices pluviométricos devido à passagem rápida das frentes frias, o que faz com que haja uma queda na rentabilidade da lavoura, afetando desta maneira todo o restante do mercado. Um exemplo disto é o depoimento dado ao Repórter da Agencia Brasil sobre o verão de 2012:
“Toda a soja está em situação crítica em relação à estiagem. Temos 40% em fase de floração, 50% entrando em floração e apenas 10% na frutificação. Em muitas áreas, não chove há 30 dias. Temos verdadeiros bolsões de estiagem”, disse Otmar, ao lembrar que o Paraná é o segundo produtor nacional de soja.
A perspectiva do agricultor fica evidente, La Niña com suas chuvas mal distribuídas tem grande probabilidade de causar prejuízos, tanto na área financeira como na expansão agrícola da soja.
Referências
NÓRCIO, Lúcia. Com La Niña, estiagem no Paraná pode provocar queda acentuada na produção de soja. Agência Brasil, 22 dez. 2011. Disponível em: Acesso em 13 dez.2013.
BALARDIN, Ricardo S.; MANDALOSSO Marcelo G.; DEBORTOLI Mônica P.; LENZ Giuvan. Influência do clima (El Niño e La Niña) no manejo de doenças na cultura do arroz. Agrolink, 30 de ago. de 2013. Disponível em :
Acesso em: 13 dez. 2013