El Estado Colonial en Hispanoamérica.
AUTOR: JOHN LYNCH.
Tema/objetivo: O autor analisa as formas de governo na América Espanhola durante a colonização, a política de controle durante o Estado de Consenso Colonial e a implementação do Estado Absolutista “Bourbônico” até a consequente reação dos súditos Hispano-Americanos.
Desenvolvimento: Inicialmente, ao estudar as instituições do Estado Colonial na América Espanhola, a historiografia tradicional abordava o aspecto da política colonial da Coroa e a resistência dos americanos a tal política, inaugurando o estudo profissional da história latino americana.
Um novo enfoque nos aspectos sociais e econômicos da América Espanhola pôs fim à pesquisa da história institucional, durante um determinado período, mas agora um renovado interesse pela história institucional traz à tona o estudo das instituições, agora como o estudo do Estado Colonial, dando ênfase a seus conceitos, à natureza de seu poder, seu reflexo em grupos de interesse e em sua aplicação nos setores sociais. Colocando tais estudos em um contexto mais amplo, alguns historiadores, agora tem um particular interesse em, primeiro, estudar os mecanismos informais do controle imperial e os organismos formais de governo e, em segundo, a resistência dos coloniais em obedecer às leis, suas tentativas de evitá-las ou modificá-las.
O meio político dominava as ações da burocracia e os oficiais do governo, mesmo os do alto escalão eram, em sua maioria, semiprofissionais, que haviam negociado ou comprado seus cargos, sendo que, grande parte deles, era composta por membros da elite criolla local, tirando seus rendimentos de várias fontes, como, soldos, honorários ou de atividades empresariais. Tal heterogeneidade facilitava os interesses das elites locais, detentoras do poder econômico, ao pressionar os burocratas do regime dos Habsgurgs, que cediam a uma rede de corrupção local, muitas vezes burlando as leis. Por outro lado, esse tipo de negociação