EJA
A formação e a prática do educador são dois temas que preocupam alunos, professores, comunidade e aos governantes. A formação é essencial para a prática EJA porém, as experiências demonstram que a produção do conhecimento na EJA tem mais sentido quando articula a teoria e pratica. EJA tem um ponto de partida que norteia um pensamento, argumento ou prática. É o que fundamenta uma ação. A ação é produzida e sistematizada na prática humana. Devemos saber qual é a concepção de mundo que queremos, se é tradicional ou se é uma concepção crítica que orienta o educador. Para a autora Mizukami (1986), a abordagem do ensino identifica o aluno como parte de um mundo que irá conhecer, isto é, a realidade será transmitida à ele pelos professores. Isto é uma concepção bancária de educação. Sendo assim, a alfabetização de adultos é semelhante à das crianças. A concepção de ensino denominada por Mizukami (1986) de sociocultural caracteriza-se pela busca de interação entre homem e mundo, sendo o sujeito entendido como elaborador e criador de conhecimentos. O homem é o sujeito no seu contexto social e a escola como um dos lugares do conhecimento. Sendo assim, alfabetização é o aquisição escrita, leitura, ortografia e interpretação de conteúdos. Durante o séc. XX o analfabetismo era visto como um mal que estava sobre a sociedade era preciso diminuir a “ignorância” é formar um “coletivo eleitoral”. O era visto como um ignorante. Bastava que o sujeito assinasse o próprio nome para ser considerado alfabetizado. Entre as concepções instrumental e diálogo existe a diferença de que na concepção instrumental de educação, a principal preocupação é de que o aluno domine os conhecimentos escolares tradicionais e na dialógica preocupa-se com os conhecimentos com significado sociocultural. Por uns bons tempos a concepção de alfabetização denominada instrumental tinha as seguintes características:
O analfabeto era visto como um ignorante.
O educador não