Eja linha do tempo
BELO HORIZONTE
2015
COMPLEMENTAÇÃO DOS ACONTECIMENTOS OCORRIDOS NAS DÉCADAS:
DÉCADA DE 30
Algumas experiências começam a ser realizadas como o Ensino Supletivo para Adultos, organizado por Paschoal Lemme, durante a gestão de Anísio Teixeira na Secretaria de Instrução Pública do Distrito Federal, hoje município do Rio de Janeiro.
Começam a surgir tímidas iniciativas oficiais de promoção da alfabetização de adultos, com foco principal nos moradores das áreas urbanas, inserindo-os em práticas de uso efetivo da leitura e da escrita.
Entre essas práticas está a leitura oralizada de folhetos de cordel. Em muitos casos, as pessoas chegavam a se alfabetizar através de memorização de poemas, lidos ou recitados por outras pessoas, que permitia ao “alfabetizando” o reconhecimento de palavras e versos.
Passam a ser utilizadas as chamadas cartas ABC ou abecedários, baseadas nos métodos sintéticos, onde as letras do alfabeto e as famílias silábicas são apresentadas. Muitos leitores e ouvintes não se adaptaram a esse método por causa da inflexibilidade dos professores que insistiam em uma rápida abstração dos conteúdos por parte dos alunos.
DÉCADA DE 40
Com o fim da Segunda Guerra Mundial e do Estado Novo, e a volta da democracia no país, ganham novamente impulso as iniciativas de alfabetização de adultos.
A Lei Orgânica do ensino Primário de 1946, já prevê o ensino supletivo.
Visando alfabetizar a população em 1947, o governo lança, pela primeira vez uma campanha de âmbito nacional.
Com a Campanha Nacional de Massa foram criadas, inicialmente dez mil classes de alfabetização em todos os municípios do país. A campanha teve o método de criar uma infra-estrutura nos estados e municípios para atender á educação de jovens e adultos.
A Campanha fez vários apelos ao engajamento de voluntários para erradicar o “mal do analfabetismo” do país. O aspecto redentor, missionário e assistencialista da alfabetização de adultos aqui