Eja formação e conspção de ensino e metodologia

Introdução

Ao longo do tempo, o avanço econômico e tecnológico passou a exigir mão-de-obra cada vez mais qualificada e alfabetizada, com isso várias medidas políticas e pedagógicas foram sendo adotadas, tais como: a Campanha de Educação de Adolescentes e Adultos (CEAA), a Campanha Nacional de Erradicação do Analfabetismo (CNEA), o Movimento MOBRAL, o Ensino Supletivo etc.
A educação de jovens e adultos é uma modalidade de ensino, amparada por lei e voltada para pessoas que não tiveram acesso, por algum motivo, ao ensino regular na idade apropriada. Porém são pessoas que têm cultura própria, é preciso que a sociedade compreenda que alunos de EJA vivenciam problemas como preconceito, vergonha, discriminação, críticas dentre tantos outros. Analisando a Constituição Federal, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, assim como o FUNDEF e o FUNDEB, contribuirão para uma maior discussão da EJA no cenário educacional brasileiro.

1 Política Públicas de educação de jovens e adultos no Brasil pós-1988
A Constituição Federal promulgada em 1988 representou um grande avanço na área educacional, pois redefiniu o conceito de educação, ampliando-o e gerou condições necessárias para a promulgação das outras leis posteriores a ela. A Constituição coloca o ensino fundamental como sendo obrigatório e gratuito, inclusive para as pessoas que não tiveram acesso em idade adequada, em seu artigo de número 214, o Plano Nacional de Educação com prioridades para a erradicação do analfabetismo e a erradicação do analfabetismo. Para isso, estabeleceu no artigo 60 dos Atos das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT), a aplicação de pelo menos 50% dos recursos destinados a educação estabelecendo um prazo de dez anos para cumprir as prioridades.
Acentuou-se, então, o lugar secundário ocupado pela EJA no conjunto das políticas educacionais.
Por um lado, a nova LDB incorporou uma mudança conceitual ao substituir a denominação Ensino Supletivo por Educação de Jovens e