EJA formando a consciência cidadã.
A importância da educação na transformação social é algo inegável, está é sem duvidas um dos poucos instrumentos verdadeiros para a inclusão social, essa não pode ser medida apenas pelas possibilidades financeiras que abre, mas como meios de interagir com o mundo e com toda a sociedade. Infelizmente o Brasil como um todo possui uma considerável divida educacional para com sua população como nos lembra Santos (2009, p.75) a despeito dos significativos avanços alcançados nos anos recentes pela Educação Brasileira, esta área da política social ainda apresenta grandes desafios a serem enfrentados pelo Estado brasileiro, pois mesmo com a universalização da educação na faixa etária de7 a 14 anos, segundo o IBGE1 (2006) cerca de 10% dos brasileiros com mais de 15 anos sofrem com o analfabetismo e a medida que índice etário sobe aumenta de forma vertiginosa o índice de analfabetismo.
Compreendemos ainda que os maiores indicadores de analfabetismo se encontram na população interiorana, das pequenas localidade de renda agrária e na população com a faixa etária mais elevada que nessas residem ou que nessa passaram sua infância. Infelizmente essa considerável parcela da população, encontra-se marginalizada tendo direitos primordiais negados, seja por desconhecimentos ou por descaso por partes dos governantes. Faz-se necessário uma política de erradicação do analfabetismo, que crie cidadãos conscientes e não apenas analfabetos funcionais, incapazes de interpretar o mundo a sua volta.
Entre as ações governamentais que buscam tais saídas destacamos o projeto Educação de Jovens e Adultos (doravante chamado de EJA), que é um sistema de ensino utilizado na rede pública no Brasil para a inclusão de jovens e adultos na educação formal. Em síntese, tem o propósito de desenvolver o ensino fundamental e médio com qualidade para aqueles que perderam a oportunidade de se escolarisar na época própria por desânimo ou por inadaptação.
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