Eja em ciencias
1-Com base na citação do autor Moacir Gadotti(2000) que, “[...] o conhecimento é o grande capital da humanidade. Não é apenas o capital da transnacional que precisa dele para a inovação tecnológica. Ele é básico para a sobrevivência de todos e, por isso, não deve ser vendido ou comprado, mas sim disponibilizado a todos. Esta é a função de instituições que se dedicam ao conhecimento apoiado nos avanços tecnológicos”. Como o conhecimento deve ser apresentado a todos? Qual o papel social da instituição escola neste processo?
O conhecimento deve beneficiar a natureza humana de investigar, formular e resolver problemas. Assim, o conhecimento só é o maior capital da humanidade, quando vem acompanhado do pensamento crítico. É isso que possibilita ao ser humano usar tal conhecimento em suas reflexões e em todas as facetas de sua vida. O ideal seria que, além da escola, o conhecimento crítico estivesse disponível em vários campos na sociedade. As instituições de saúde, bem como cultura e lazer, e até mesmo os entretenimentos televisivos deveriam estimular as reflexões críticas. Infelizmente, é comum perceber, principalmente no último item, exatamente o contrário: simplesmente entretêm, distraem, iludem, alienam, desviando o foco da população das questões realmente importantes.
Mas e a escola? É duro ver que a própria escola insiste em definir conhecimento como: transferência de ensinamentos. Mas, o invés disso, o papel da escola é criar recursos para que cada aluno construa ou produza seu próprio conhecimento, e se torne um cidadão crítico. O conhecimento de ensinamentos isolados é insuficiente. Ensinamentos bem explicados e entendidos trazem inteligibilidade, condição necessária, mas não suficiente para o conhecimento. Podemos refletir sobre isso com a fala de Edgard Morin, quando diz: “Se vejo uma criança chorando, vou compreendê-la, não por medir o grau de salinidade de suas lágrimas, mas por