Eja- educação de jovens e adultos
Para o trabalho com classe de adultos, a prática pedagógica deve partir de situações que contemplem a realidade do educando, dos anseios, dos interesses que busca na escola, pois o educando que se insere na Educação de Jovens e Adultos (EJA) tem sede de conhecimento, quer recuperar o tempo que julga ter perdido e acredita que isso se dará a partir da formação escolar.
O aluno de EJA não almeja somente adquirir conhecimentos escolarizados, mas também para compreender o mundo que o cerca, ampliar sua formação para concorrer no mercado de trabalho ou ao menos apreender e participar do mundo letrado que o cerca. Talvez por isso muitos educadores centrem suas atividades no aprender a ler, escrever o nome e contar.
O esvaziamento de conteúdos, as ações improvisadas, mecânicas e desprovidas de intencionalidades, o material didático não especifico para faixa etárias tornam-se um entrave para a manutenção dos alunos nas classes de EJA, talvez por esse motivo a evasão seja tão grande.
O uso do tempo pedagógico também é outro entrave, aulas com no máximo uma hora e meia de duração, desprovidas de ações pedagógicas, aulas discursivas e evasivas, onde o trabalho se arrasta e prolonga é outro fator desmotivador ao educando e ao professor, já que muitas vezes ambos vem de uma jornada de trabalho exaustiva.
Trazer para a escola as informações produzidas por inúmeras fontes no dia a dia como subsidio para trabalhar com temas geradores, para enriquecer e integrar os conhecimentos prévios e o teórico aprofundamento na escola, conforme Paulo Freire em seu livro: Pedagogia do