EIKE
O texto sob o título “Todos os homens de Eike” matéria central da revista exame de 19 de março de 2014, destaca os funcionários e executivos que “enriqueceram praticamente da noite para o dia” trabalhando para Eike Batista sem esforços algum. A notícia relata que a maioria dos novos milionários antes de trabalhar para Eike levava uma vida mediana na sociedade, e de repente mudaram o estilo de vida para a classe alta. Diz à revista que Eike, sempre, motivou sua carreira e de todos que estavam a sua volta, com o famoso “X” em todas as empresas que significa multiplicador de riqueza. Também, sempre, disse que o sucesso de suas empresas faria rico ele mesmo, seus funcionários, seus acionistas e, no limite o próprio Brasil. Mas ocorreu o contrário de quase tudo isso, e o ditado de que o “X” multiplicaria riquezas virou lenda.
Assim, os que realmente foram beneficiados com esse chamado “efeito multiplicador” foram os executivos de Eike que dividiram um montante bilionário que mudou a conta corrente deles notoriamente. Já Eike que chegou a ser o sétimo homem mais rico do mundo, teve que levantar dinheiro vendendo num leilão xicaras e chuveiros da OGX. E mais de 50.000 investidores que acreditaram em suas promessas e continuaram com ele até o fim perderam 98% do que aplicaram. Isso mostra que realmente o lema do X funcionou apenas para os executivos.
A revista exame ouviu 31 diretores, ex-diretores e gerentes do grupo X, formando, então conclusões sobre a derrocada de Eike Batista através de contratos, cartas escritas por Eike, processos judiciais e documentos enviados a comissão de valores mobiliários, assim chegaram à conclusão de que pelo menos 10 funcionários embolsaram de 70 milhões a 200 milhões de reais por seu trabalho no grupo X. “As maiores fortunas foram obtidas nas duas empresas principais do grupo a mineradora MMX e a OGX”.