Egito
A religião, portanto, invadiu toda a vida egípcia, interpretando o universo, justificando sua organização social e política, determinando o papel de cada classe social e, consequentemente, orientando toda a produção artística desse povo.
Além de crer em deuses que poderiam interferir na história humana, os egípcios acreditavam também numa vida após a morte e achavam que essa vida era mais importante do que a que viviam no presente. Inevitavelmente a arte criada por esse povo refletiu suas crenças fundamentais: a arte egípcia concretizou-se, desde o início, nos túmulos, nas estátuas e nos vasos deixados junto aos mortos. E por isso também que a arquitetura egípcia se realizou sobretudo nas construções mortuárias.
As tumbas dos primeiros faraós eram réplicas das casas em que moravam, enquanto as pessoas sem importância social eram sepultadas em construções retangulares muito simples, chamadas mastabas. Entretanto, foram as mastabas que deram origem às grandes pirâmides construídas mais tarde.
Por volta de 2780 a.C, a sociedade egípcia já apresentava uma estrutura bastante complexa. As classes sociais começaram a ganhar limites nítidos. De um lado, estavam os faraós