efluentes em solo de piscicultura
1,3
2,3
1
N. G. MARENGONI , G. W. BUENO , E. E. MESQUITA
2
Resumo: O experimento foi conduzido durante 84 dias em 12 viveiros com 75m instalados na
Estação Experimental “Prof. Dr. Antônio Carlos dos Santos Pessoa” pertencente ao Núcleo de
Estação Experimentais da UNIOESTE, município de Marechal Cândido Rondon – PR. O objetivo foi avaliar a deposição de efluentes em três camadas de solo em viveiros de piscicultura adubados com estrume de galinha poedeira durante a produção de juvenis de tilápia do Nilo Oreochromis niloticus. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado para os tratamentos: T1: estrume de galinha poedeira, T2: ração e T3: estrume de galinha poedeira + ração, em sistemas com baixa recirculação de água. Observa-se que no início e final das coletas, os sedimentos dos tanques de cultivo apresentaram aumentos nos teores de P, N, K, Ca, Fe, Mn, Zn, Cu indicando uma maior deposição destes nutrientes. Em relação à profundidade dos efluentes houve efeito significativo
(P0,05).
Comparando os valores médios de MO e os demais nutrientes avaliados no solo durante o cultivo, observa-se um efeito acidificante devido à maior concentração de íons hidrogênio e possivelmente devido às alterações no estado de oxidação e redução do sedimento. Os aumentos nos teores de P, N, K, Ca, Mn e Zn justificam-se pelo acréscimo de resíduos de carbono orgânico e as reduções nos teores de Fe e Cu ocorreram provavelmente devido à variação na concentração de pH. Para Sharpley et al. (1990) a elevação natural do pH atenua, em parte, essa possibilidade,
já que, em condições de pH mais alto, a atividade do Fe e Cu é reduzida e insolubilizados como hidróxido ambos ficam indisponíveis na solução do solo (Tabela 1).
Justificando esta afirmativa observa-se que os sedimentos dos tanques para estes dois micronutrientes não encontram poluídos. Segundo a legislação ambiental