Eficácia nas organizações
Segundo uma descrição da racionalidade económica, a eficácia pode ser entendida como uma intenção ou um objetivo que pode ser operacionalizado como resultado esperado, nomeadamente no caso da educação, o sucesso dos alunos. Pode também ser entendida como a produtividade de uma organização. Este modo racional, no caso da educação é divulgado através do modelo de Tyler (1950), usado sobretudo para o desenvolvimento curricular e para a avaliação do sistema da educação. Contudo, é muito criticado por outras correntes, dada a dificuldade no ensino em haver unanimidade em relação aos objetivos e ao modo de os operacionalizar e quantificar. Assim, é caraterizado por ser um modelo simplista e redutor que se preocupa apenas com a produtividade e não com os valores.
O Modelo do Sistema Orgânico rege-se pelo princípio da interação constante entre as organizações e os seus contextos. Assim, em termos de sobrevivência, as condições essenciais para a eficácia de uma escola, são sem dúvida a adaptabilidade e a flexibilidade. Um exemplo claro, será avaliar a eficácia de uma escola, através do número de alunos que se matriculam anualmente como resultado de uma intensa campanha de divulgação. De acordo com uma abordagem dos recursos humanos, Mintzberg (1979) coloca ênfase à importância do bem-estar dos sujeitos de uma organização nomeadamente quanto à sua motivação, satisfação e envolvimento no seu trabalho, através da qual se conseguia entender o modo de funcionamento das instituições e avaliar e