eficiencia de bovinos
A estacionalidade de produção das plantas forrageiras é reconhecida como um dos principais fatores responsáveis pelos baixos índices de produtividade da pecuária nacional, visto que ocorre redução de produção das pastagens em períodos em que há diminuição do índice pluviométrico, da temperatura e da disponibilidade de luz (dias são mais curtos), Esses três fatores em conjunto impedem que a pastagem cresça de uma forma uniforme durante o ano todo.
No Brasil Central, esse período corresponde aos meses de maio a setembro, época em que ocorre drástica redução no crescimento das gramíneas forrageiras tropicais, resultando em menor disponibilidade quantitativa e qualitativa de forragem, afetando de maneira significativa o desempenho dos animais mantidos em regime de pastagens (Gráfico 1).
De maneira geral, a relação entre a produção de verão e inverno é de aproximadamente 4:1, ou seja, do total de forragem produzida durante o ano, 80% está concentrada em aproximadamente 6 meses de verão, enquanto nos demais, apenas 20%. É importante ressaltar que a estacionalidade de produção forrageira é mais marcante para as espécies de capim pertencentes ao gênero Panicum (Tanzânia, Mombaça e Colonião), comparativamente àqueles do gênero Brachiaria (Braquiarão, Decumbens e Humidicola), que apresentam maior plasticidade de produção e manejo.
Os efeitos desse fato sobre a pecuária de corte são evidentes, ocorrendo uma variação acentuada de ganho de peso, provocando um efeito “sanfona” sobre os animais, e um conseqüente atraso da idade de abate destes. Durante o inverno é comum que os animais percam peso, enquanto no verão, estes apresentam ganhos acentuados. A taxa de lotação das pastagens sofre redução, já que a oferta de forragem é reduzida. O preço da arroba oscila durante o ano devido à existência de períodos de alta e baixa disponibilidade de animais prontos para o abate.
Diante disso, a escolha