Efeitos na produtividade de milho, sob várias concentraçoes de cama-de-aviário
A cultura do milho (Zea mays) ocupa, na atualidade, o terceiro lugar em área semeada e o primeiro lugar em produção e produtividade no mundo entre as principais culturas produtoras de grãos. (FORNASIERI, 2007). Dados divulgados pela associação nacional dos exportadores de cereais (ANEC), nos mostram que a produtividade média nacional passou de 1.631 kg/ha. na safra 1982/1983, para 4.137 kg/ha. na safra 2009/2010. Tendo a produção nacional alcançado a marca de 54.137 mil toneladas na safra 2009/2010. No entanto ainda segundo a ANEC, a área da cultura passou dos 11.658 mil ha. em 1981 para os 13.087 ha. em 2010, o que demonstra a grande evolução da produtividade brasileira. A companhia nacional de abastecimento (CONAB) estima que a safra 2011/2012 deverá ficar entre 57.327 mil ton. e 58.989,3 mil ton. O que colocará o Brasil como terceiro maior produtor de milho do mundo. No entanto, segundo Andrade, (1995), apesar do elevado potencial produtivo, o milho apresenta acentuada sensibilidade a estresse de natureza biótica e abiótica, que aliada a sua pequena plasticidade foliar, reduzida prolificidade e baixa capacidade de compensação efetiva, seu cultivo necessita ser rigorosamente planejado e criteriosamente manejado, objetivando a manifestação de sua capacidade produtiva. Diante disso a técnica de adubação é fundamental para aproveitar todo potencial produtivo da planta. No entanto nos últimos anos, o elevado preço dos fertilizantes e a pressão da sociedade pela diminuição do uso de químicos na agricultura convencional, vêm se tornando um problema para o setor. Uma alternativa viável ecológica e economicamente seria o uso da cama-de-aviário. A cama-de-aviário, é uma mistura, de resto de rações, penas, fezes dos animais, e geralmente maravalha, utilizado para forrar os galpões avícolas. Hanh, (2004), cita que a cama-de-aviário é produzida após vários ciclos de produção de aves, e sendo normalmente reutilizado de 4 a 6 vezes. Fioreze &