Efeitos fisiologicos da agua
O uso da água como forma terapêutica data de 2400 a.C. pela cultura proto-indiana que fazia instalações higiênicas. Anteriormente egípcios assírios e muçulmanos já a usavam como curativas. Os hindus em 1500 a.C, usavam para combater a febre. As civilizações japonesas e chinesas antigas faziam culto/adoração para a água corrente e banhos de imersão por longos períodos de tempo. Homero mencionou o uso da água como tratamento para fadiga, cura de doenças e melancolia. Na Inglaterra eram usadas as águas de Bath, anteriormente a 800 a.C. também com propostas curativas.Com a formação dos fisioterapeutas, principalmente pela Escola de Winterwitz, a Reabilitação Aquática começou a criar forma e diretrizes evoluindo de técnicas passivas para exercícios aquáticos ativos, natação terapêutica, entre outras. Os efeitos fisiológicos são inúmeros, onde de maneira geral com a ação da flutuação o peso do corpo fica mais leve, levando a um menor gasto energético em determinadas atividades propostas, podendo manter ou aumentar o gasto dependendo do que é proposto, isso, relacionando sempre, com a posição do corpo, temperatura e profundidade ao exercício. Respostas Fisiológicas Decorrentes da Imersão
No Sistema cardiorrespiratório durante a imersão, a água exerce pressão sobre o corpo, um efeito importante desse aumento de pressão acontece no sistema de retorno venoso, que é sensível a diferenças de pressão externa.A variação do gradiente de pressão hidrostática, conforme a diminuição da profundidade proporciona o deslocamento do sangue em uma via de mão única, que “deságua” nos maiores vasos da cavidade abdominal e para o coração. O fluxo sanguíneo no pulmão também aumenta, devido ao aumento da pressão sanguínea. Tal resposta favorece uma maior troca gasosa, devido ao aumento de sangue na circulação pulmonar. Ocorre um aumento no consumo energético, pois o coração aumenta a força de contração e aumenta o débito cardíaco, em resposta ao aumento de volume