EFEITOS DA POSIÇÃO ORTOSTÁTICA EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Efeitos da posição ortostática em Unidade de Terapia Intensiva: Uma revisão Bibliográfica
Carolina Santana de Andrade Soares I; Caroline Cordeiro de Almeida PaivaI,Cibelle Maria Sampaio Alves de AndradeII
I-Acadêmicas do VII período do Curso de Fisioterapia da Faculdade CHRISFAPI.
II- Fisioterapeuta, Professora da Christus Faculdade do Piauí /CHRISFAPI, especialista em Fisioterapia Respiratória e Cardíaca e em Fisioterapia em Terapia Intensiva.
RESUMO:
INTRODUÇÃO: A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é um local que visa conservar a manutenção da vida e reabilitação da saúde de pessoas que necessitam de um acompanhamento mais intensivo. Acredita-se que a terapêutica com a Posição Ortostática seja uma benéfica terapia adjuvante no tratamento de pacientes internados na UTI na melhora dos sintomas e restauração da função. Esse trabalho tem como objetivo realizar uma revisão de literatura, no sentido de identificar as informações mais objetivas a esse respeito. Metodologia: A pesquisa foi realizada nas bases de dados eletrônicas Lilacs, Medline, PubMed e Scielo, nos idiomas português, inglês e espanhol, através da consulta pelos seguintes descritores: “ortostática”, “fisioterapia”, “UTI” e seus equivalentes em inglês e espanhol, sendo 15 o total de pesquisas que compuseram a amostra deste estudo. RESULTADOS: A posição ortostática promove um estímulo de maior intensidade do que outras técnicas normalmente aplicadas por fisioterapeutas. Sendo assim, é razoável a hipótese de utilizá-la em pacientes de UTI com relativa segurança como tratamento coadjuvante para melhorar o nível de consciência. CONCLUSÃO: Podemos concluir que efeitos benéficos foram obtidos, mas do ponto de vista científico os estudos ainda são metodologicamente fracos e inconclusivos na utilização da PO em paciente crítico. É necessário definir critérios padronizados que possam demonstrar de forma concreta os reais efeitos concedidos por essa terapia. Espera-se que novas pesquisas possam surgir