Efeitos Da Chamada Operacao Condor

Efeitos da chamada Operação Condor A Operação Condor foi formalizada em uma reunião secreta realizada em Santiago do Chile no final de outubro de 1975, e é o nome dado à aliança entre as ditaduras instaladas nos países do Cone Sul na década de 70, Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai, para a realização de atividades coordenadas, de forma clandestina e à margem da lei, com o objetivo de vigiar, sequestrar, torturar, assassinar e fazer desaparecer militantes políticos que faziam oposição, armada ou não, aos regimes militares da região. A Operação Condor consistiu em um esforço coordenado pelos governos militares da América
Latina, entre as décadas de 70 e 80, para perseguir opositores políticos. Na década de 70 a América Latina vivia o auge dos governos militares e o que começou no
Chile, juntamente com outros governos, como o de Ernesto Geisel no Brasil, Juan María
Bordaberry no Uruguai e Hugo Banzer na Bolívia, estabeleceu­se assim uma rede latino­americana de coordenação de operações de repressão entre suas diferentes equipes de inteligência. Documentos secretos foram descobertos no Paraguai e conhecidos como “Arquivos do Terror” apontam que a Operação Condor nasceu em 25 de novembro de 1975 em uma reunião secreta de líderes de inteligência, cujo anfitrião foi o próprio Manuel “Mamo” Contreras. Considerado pai da Operação Condor. Então, um dos maiores efeitos dessa operação foi o terror instaurado nas populações dos países do Cone Sul. Destruindo famílias. A negação é comum ainda hoje, pois nenhum dos envolvidos diretamente nesta operação assumem ou assumiram seus atos e decisões. Alguns já morreram. Movimentos, revistas, grupos e pessoas se destacaram na defesa e ajuda `a essas pessoas fragilizadas e de seus familiares, como por exemplo o movimento Mães da Praça de Maio, a revista Clamor, o advogado Luiz Eduardo Greenhald, o arcebispo da igreja católica na época
Dom Paulo Evaristo Arns e o político Jarbas