Efeitos da abertura comercial praticada pelo brasil a partir da década de 90
b) a estabilidade dos preços internos.
Aas conseqüências econômicas da abertura comercial da economia brasileira, iniciada com a reforma tributária de 1988 e acelerada a partir de 1990. O principal efeito dessa abertura comercial do Brasil foi a transformação da estrutura industrial do País, A principal modificação da abertura comercial brasileira foi a relativa abertura às importações.O coeficiente de abertura às exportações depende muito do grau de competitividade da indústria nacional, que aumenta ou diminui em função dos incentivos fiscais, do nível das taxas de juro e do valor da taxa cambial.
Setorialmente, observou-se que indústrias mais modernas, como Máquinas e tratores, Automóveis, caminhões e ônibus, Peças e outros veículos, assim como setores relacionados com a indústria química aumentaram o seu grau de abertura ao exterior. Quanto às demais, elas ficam muito dependentes dos estímulos do Governo, centrados nos financiamentos, como é o caso do Proer.
Uma outra característica da economia brasileira do período foi o seu crescimento relativamente desequilibrado em termos setoriais. Alguns setores cresceram mais do que os demais, como foi o caso da Agricultura, da Indústria Alimentícia; outros setores aumentaram a sua participação,com grande destaque para os setores ligados ao comércio e aos serviços.
A economia brasileira criou 1.826.100 empregos entre 1990 e 1994, correspondendo a uma média de 365.220 empregos por ano. Em 1995, um ano após a implantação do Plano Real, na sua fase áurea, foram criados 819.200 empregos. Somente em 1996, no entanto, com a importação das crises externas e com a aceleração dos processos de privatizações de empresas públicas, o nível de emprego teve uma redução de 1.461.500 postos de trabalho. No ano de 1997, com a recuperação da economia