Placebo (do latim placere, significando "agradarei") é como se denomina um fármaco ou procedimento inerte, e que apresenta efeitos terapêuticos devido aos efeitos fisiológicos da crença do paciente de que está a ser tratado. Um placebo é uma substância inerte, ou cirurgia ou terapia "de mentira", usada como controle em uma experiência, ou dada a um paciente pelo seu possível ou provável efeito benéfico. O por quê de uma substância inerte, uma assim chamada "pílula de açúcar," ou falsa cirurgia ou terapia fazerem efeito, não está completamente esclarecido. Muitos médicos também podem atribuir efeito placebo a medicamentos com princípios ativos, mas que apresentam efeitos terapêuticos diferentes do esperado. Por exemplo, um comprimido de vitamina C pode aliviar a dor de cabeça de quem acredite estar ingerindo um analgésico, sendo um exemplo clássico de que o que cura é não apenas o conteúdo do que inferimos mas também a forma. Seguindo esta corrente de pensamento, o dicionário médico Hooper cita o placebo como "o nome dado a qualquer medicamento administrado mais para agradar do que beneficiar o paciente". O placebo pode ser eficaz porque pode reduzir a ansiedade do paciente, revertendo assim uma série de respostas orgânicas que dificultam a cura espontânea: • Aumento da frequência cardíaca e respiratória • Produção e liberação de adrenalina na circulação sanguínea • Contração dos vasos sanguíneos Essas respostas orgânicas são vantajosas para reações de fugir ou lutar contra agressores externos. Mas também prejudicam a cicatrização e o fluxo de leucócitos, e são, portanto, prejudiciais para o processo de cura, sendo aqui o efeito placebo bastante útil. O efeito placebo pode ainda ser usado para testar a validade de medicamentos ou técnicas verdadeiras. Consiste, por exemplo, no uso de cápsulas desprovidas de substâncias terapêuticas ou contendo produtos conhecidamente inertes e inócuos, que são administrados a grupos