Efeito pelicular em cabos eletricos
Sumario
1 - Introdução
2 - Efeito pelicular em cabos elétricos
3 - Diferenças entre o material dos condutores
4 - Métodos de Atenuação ou Melhoramento
5 - Conclusão
6 - Bibliografia
1 - Introdução Quando uma corrente elétrica constante flui em um fio condutor homogêneo ela é distribuída uniformemente pela seção. Não podemos dizer o mesmo sobre a corrente alternada, em que a corrente não se distribui de maneira uniforme. Essa corrente produz um campo magnético alternado dentro e em volta do condutor. A partir da mudança da corrente cria-se uma alteração no campo magnético, fazendo com que apareça também um campo elétrico contrario a intensidade da corrente. Esse campo contrario é conhecido como Counter EMF e tem um alto valor no centro do condutor, exercendo uma força que faz os elétrons conduzirem apenas na parte próxima da superfície. Chamamos esse efeito que faz com que a corrente seja transmitida apenas numa pequena parcela do cabo de efeito pelicular ou efeito Kelvin em homenagem a Lorde Kelvin, por sua contribuição ao estudo deste efeito em condutores cinlídricos em 1989 . A área que está sendo utilizada ficou conhecida como profundidade de penetração (ou Skin Depth) e é a área que a densidade cai para até 1% do valor próximo da superfície, tornando se mais visível a medida que aumentamos a freqüência.
2 - Efeito pelicular em cabos elétricos
Na transmissão de energia por meio de corrente alternada (CA), o Efeito Pelicular tem uma importante influência na perda de potência da linha. Devido a freqüência da corrente, que no caso do Brasil o sistema interligado opera a 60Hz, a densidade da corrente não é uniforme no condutor e sim variando com o raio em sua seção transversal. Com o fluxo de elétrons maior nas áreas da periferia do condutor e menor próximo ao centro, a área efetiva por onde a corrente passa diminui,