Efeito hall
ADRIANO LEOPOLDINO DE PAULA
RESUMO: O presente trabalho apresentará o Efeito Hall descoberto em 1879 por Edwin H. Hall que o fez ao passar uma corrente (i) em um condutor ao longo da uma direção e aplicar um campo magnético (B) perpendicular à direção da corrente, surge uma diferença de potencial, denominada Hall, entre os dois lados do condutor perpendiculares a (i) e (B); sendo este um resultado da Força de Lorentz.
INTRODUÇÃO
Edwin H. Hall, no ano de 1879, ao realizar experimentos para medir o sinal dos portadores de carga de um condutor notou algo peculiar. Já se conhecia que quando o condutor era exposto a um campo magnético as cargas presentes nele eram submetidos a uma força que alterava o seu movimento.
Contudo, Edwin H. Hall observou o surgimento de regiões com carga negativa e outras com carga positiva no condutor, criando, deste modo, um campo magnético perpendicular ao campo gerado pela corrente principal; por essa descoberta, o referido efeito foi nomeado como Hall, em sua homenagem
DESENVOLVIMENTO
Quando um fio condutor, percorrido por uma corrente elétrica, é colocado na presença de um campo magnético as cargas deste condutor sofrerão um força.
Na Fig. 1 as cargas positivas se deslocam para a direita sob a ação de uma força magnética agindo de baixo para cima. Note que se a partícula tem carga negativa e se move no mesmo sentido ela será defletida para baixo.
Figura 1: EFEITO HALL CLÁSSICO
A força magnética sobre as cargas provoca uma corrente perpendicular a direção de propagação da corrente inicial. Isto promoverá o aparecimento de uma região com concentração de cargas positivas e a outra de cargas negativa, como mostra a Fig. 1, criando um campo elétrico perpendicular ao campo magnético B. Esta corrente cessará quando o balanço de cargas, positivas e negativas crie uma força elétrica que anule a força magnética sobre as cargas. Isto é,
Fe=Fm ou qE=q(V×B)
Neste exemplo (Fig.