Efeito fotoelétrico
Em 1887 Heinrich Hertz observou que, iluminando um par de eletrodos entre os quais se dava uma descarga elétrica luminosa, esta experimentava um aumento de intensidade. Isso sugeria que a luz influía de alguma maneira sobre os metais, facilitando a produção da descarga. Um ano depois Hallwachs comprovou haver emissão de elétrons quando a superfície de metais como o zinco, rubídio, potássio e sódio eram iluminados. Esses elétrons eram chamados fotoelétrons, tendo-se em vista sua origem. Contribuições posteriores ao estudo do efeito fotoelétrico demonstraram que a emissão eletrônica cresce com a intensidade da radiação que incide sobre a superfície metálica, uma vez que mais energia está disponível para a liberação de elétrons. Contudo há uma freqüência mínima - que depende da substância - abaixo da qual não há emissão. Alcançado, porém, esse valor mínimo, a probabilidade de ocorrer o efeito fotoelétrico diminui à medida que cresce a freqüência.
2. Revisão Teórica
Em 1916 Millikan publicou um artigo onde demonstrava o efeito fotoelétrico. O experimento consistia em duas placas metálicas (eletrodos) separadas fisicamente e com uma diferença de potencial (V) ajustável aplicada em seus terminais, os eletrodos são separados do ambiente externo por um invólucro de vidro onde existe uma janela onde incidia luz difratada oriunda de uma fonte externa de intensidade controlável sobre uma das placas; um galvanômetro é colocado em série com o circuito para medir a intensidade da corrente que circula no circuito.
Os aspectos evidenciados no experimento de Millikan que não podem ser explicadas pela teoria ondulatória clássica são: 1) A energia cinética máxima dos elétrons emitidos pela superfície de um metal por ação de luz monocromática é independente da intensidade da luz, porém a energia dos fotoelétrons depende da freqüência da radiação incidente. 2) Existe uma freqüência de corte para a radiação eletromagnética, abaixo da qual não ocorre efeito