Efeito do exercício físico no idoso
O envelhecimento é um fenômeno mundial que resulta no crescimento da população idosa. O processo de envelhecimento biológico determina alterações no aparelho locomotor, que causam limitações às atividades da vida diária e, assim, comprometem a qualidade de vida da pessoa que envelhece. A diminuição do nível de atividade pode levar o idoso a um estado de fragilidade e de dependência. Evidências atuais demonstram que a atividade física traz benefícios à saúde do idoso, melhorando sua qualidade de vida. Uma das mais importantes alterações fisiológica é a diminuição da massa muscular esquelética, outra alteração é a perda de massa mineral óssea. Essa perda atinge tanto homens quanto mulheres, porém ocorre mais precocemente nas mulheres. Durante o exercício físico, a freqüência cardíaca normalmente é representada pelo número de despolarizações do nódulo sinusal no período de um minuto. Em pessoas idosas saudáveis e normais as alterações na função cardiovascular relacionada à idade, não são aparentes em repouso, mas parece haver uma diminuição nas variações normais da freqüência cardíaca relacionada com o ciclo respiratório e com as variações espontâneas durante o ciclo circadiano. Em conseqüência de uma freqüência cardíaca máxima mais baixa, o débito cardíaco máximo em geral é reduzido com a idade.
O condicionamento do idoso não difere da de indivíduos mais jovens. Por isso constitui excelente instrumento de saúde em qualquer faixa etária, em especial no idoso, induzindo várias adaptações fisiológicas e psicológicas, tais como: aumento do VO2 máximo maiores benefícios circulatórios periféricos; aumento da massa muscular; melhor controle da glicemia; melhora do perfil lipídico; redução do peso corporal; melhor controle da pressão arterial de repouso;] melhora da função pulmonar; melhora do equilíbrio e da marcha; menor dependência para realização de atividades diárias; melhora da auto-estima e da autoconfiança;