efeito de mulching e espacamentos no rendimento de tomate
Tomate
I.
INTRODUÇÃO
1.1. Generalidades
O tomate (Lycopersicon esculentum Mill) é classificado, na olericultura, como uma cultura herbácea, anual, podendo ser de crescimento determinado ou indeterminado. Ele tem uma quantidade apreciável de β -caroteno, que é transformado em vitamina A no corpo humano, e vitamina C, é também uma hortícola comercial importante para os agricultores familiares e comerciais (Naika, et al., 2006).
Stratton & Rechcigl (1998), definem cobertura morta (mulching ou mulch), como sendo material orgânico não contaminado aplicado sobre a superfície do solo.
Em zonas tropicais, o uso da cobertura morta tem sido uma técnica muito recomendada devido aos seus efeitos benéficos sobre as suas plantações de hortaliças. Segundo
Tilander & Bonzi (2003), a cobertura morta, beneficia na redução do impacto da chuva, diminui a presença de plantas infestantes, ajuda a reter a água do solo e propícia no fornecimento de nutrientes para solo.
Em Moçambique, em particular para as zonas de solo arenoso a franco-arenoso (caso de
Vilankulo), o material vegetal desidratado não contaminado é comumente usado pelos horticultores locais como cobertura morta, nas suas plantações, porque propicia um suprimento mais uniforme da água, evita a ocorrência de plantas infestantes, reduz a amplitude da variação da temperatura do solo resultante da insolação, além de proporcionar outras vantagens como o controlo a erosão, correção do balanco químico do solo e redução dos danos causados por pragas e doenças.
Segundo Varela et al., (2003), o espaçamento óptimo nos canteiros (parcelas), é muito essencial para evitar a sob ou sobre utilização da área útil de cultivo. Para Filgueira
(2000), na cultura de tomate, o espaçamento entre as plantas e linhas depende do porte da cultivar, do tipo do solo, do sistema de cultivo, forma de crescimento (prostrado ou erecto), o plantio em