efeito das condições ambientais na produção de embriões bovinos
Henrique Kischel1, Elielton D.S Arruda1, Wilian A.L da Silva1, Johnatan V. dos Santos* 1, Fabiana A. M. Sterza2
1 Aluno do curso de Zootecnia UEMS, Aquidauana, MS, Brasil.2 Professora da Pós Graduação em Zootecnia
UEMS, Aquidauna, MS, Brasil. 1 henrique12k@hotmail.com
O estresse térmico é considerado um fator limitante na produção de animais nos trópicos, cuja alta temperatura do ar, associada à umidade e radiação elevadas, reduzem a eficiência da perda de calor e, com isso, incrementa o estresse do animal limitando o desenvolvimento, a produção e a reprodução. Uma alternativa viável consiste na transferência de embriões, pois o embrião apresenta maior tolerância ao estresse calórico e permite índices muito melhores de prenhez. Para verificar o efeito das condições ambientais sobre a produção de embriões bovinos no cerrado pantanal, doadoras Girolando (n=10) foram submetidas a protocolos de superovulação. Foi aferida à temperatura retal no dia de inicio dos protocolos de superovulação (D0), no dia da inseminação artificial (D9) e no dia da colheita de embriões (D16). Paralelamente foi realizado o cálculo do índice de temperatura e umidade (ITU) diariamente durante o protocolo, utilizando a metodologia proposta por Thom (1958). Valores de ITU menores que 70 foram considerados de conforto térmico; valores entre 71 e 78 foram considerados críticos; entre 79 e 83 indicaram perigo e valores acima de 83 foram considerados uma situação de emergência. Os dados meteorológicos para o cálculo do ITU foram obtidos na estação meteorológica da UEMS - Unidade Universitária de Aquidauana. Foram analisados os dados referentes a quatro procedimentos de superovulação e coleta de embriões nas seguintes datas: 20/04/2013 (1), 04/05/2013 (2), 14/09/2013 (3), 18/01/2014 (4). Para a estatística foi utilizado o programa ASSISTAT versão 7.7. Os dados permitiram identificar o tempo em que