EFEITO DA TEMPERATURA NOS HABITOS DE PASTEJO , AGUA E ALIMENTAÇÃO
O stress térmico em animais é ocasionado devido a união de três fatores naturais, o aumento de temperatura, a umidade do ar junto com a radiação solar. Essa influencia térmica sobre o animal é expressa pelas respostas fisiológicas, através da temperatura, frequência cardíaca e respiratória, produção e liberação de calor. Conforme a temperatura ambiental aumenta é notável o aumento de temperatura retal e cutâneo em animais, além da alta frequência respiratória e frequência de pulsação que não tem um aumento significante. Em bovinos o aumento da temperatura retal, da pele e do pelo pode sofrer alterações de acordo com a raça. O gado europeu terá um aumento acentuado tanto de temperatura quanto de frequência respiratória a partir de 26,5 °C, nessas condições o gado bovino zebu terá um menor aumento, este só será significativo com a temperatura entre 33 e 35 °C. Portanto fica claro que o bovino europeu tolera melhor o frio, enquanto o gado bovino indiano tem maior tolerância ao calor. Estudos tornam visíveis que à medida que há o aumento da temperatura ambiente, aumenta também as proporções de dissipação, exigindo grande esforço da movimentação pulmonar em bovinos.Em condições de stress calórico os animais deixam de usar um mecanismo de perda de calor para poder manter a homeotermia, ou seja a perda de calor ira permitir o animal à manter sua temperatura corporal constante. Contudo se o stress for intenso pode causar uma hipertermia, que é a elevação da temperatura corporal. Nesses animais há o aumento da frequência respiratória devido a perda de calor por evaporação, interferindo portanto na ventilação alveolar. Por isso o aumento continuo da temperatura corporal afeta diretamente na diminuição da frequência respiratória.Em regiões tropicais, onde a temperatura ambiente excede por longo período de tempo, a redução na ingestão de alimentos funciona como