Efeito da Salinidade Sobre as Plantas
ESTEVES, B.S. & SUZUKI, M.S.
EFEITO DA SALINIDADE SOBRE AS PLANTAS
Bruno dos Santos Esteves 1,3 & Marina Satika Suzuki 2,3
Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Recursos Naturais, Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro. Av. Alberto Lamego, 2000,
Pq. Califórnia. 28013-602. Campos dos Goytacazes, RJ, Brasil. Tel: 55 22 27261472
Laboratório de Ciências Ambientais – Centro de Biociências e Biotecnologia – Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro. Av. Alberto
Lamego, 2000, Pq. Califórnia. 28013-602. Campos dos Goytacazes, RJ, Brasil. Tel: 55 22 27261469
E-mails: 1brunosnts@yahoo.com.br; 2marina@uenf.br
RESUMO
As plantas sujeitas a estresse salino por vezes toleram mudanças nestas condições em seu ambiente. A capacidade destes organismos em tolerar sais é determinada pelas múltiplas vias bioquímicas que promovem a retenção e/ou a aquisição de água, resguardando as funções fotossintéticas e conservando a homeostase iônica.
É necessário compreender essas vias que levam à síntese de metabólitos ativos osmoticamente, aminoácidos específicos a esse estresse e algumas espécies reativas de oxigênio que podem controlar o fluxo de íons e água.
A aptidão das plantas em se desintoxicar destes radicais livres em condições de estresse salino representa, provavelmente, um custo energético muito elevado. Muitas espécies tolerantes a salinidade acumulam metabólitos que realizam funções cruciais como osmoprotetores. A síntese destes compostos pode ser relacionada ao estresse induzido pela condição de salinidade. Nesta revisão, o enfoque foi mostrar a resposta das plantas ao estresse salino, salientando os aspectos fisiológicos e bioquímicos deste estresse. Embora haja uma série de informações para demonstrar a complexa tolerância ao estresse salino, ainda é difícil usar um critério especifico para a identificação deste problema para uma variedade de espécies. Deste modo, o trabalho vem a auxiliar em estudos posteriores a