Efeito da gravidade em plantas

Efeito da gravidade em plantas Quando estudamos os efeitos e consequências das forças gravitacionais que estão constantemente presentes em nosso dia-a-dia, é difícil não parar para pensar a respeito de como elas vão interferir em cada corpo, pois sabemos que a gravidade se dá pela atração gravitacional da Terra, a qual confere peso aos objetos que estão ao seu redor. Logo, todas as áreas de estudo devem contar com este fator, o que inclui a botânica, pois assim como qualquer outro objeto, as plantas tem influência direta da gravidade em seu desenvolvimento. O principal exemplo da ação da gravidade no desenvolvimento de uma planta é o gravitropismo, ou geotropismo, como é chamada a resposta da planta a força gravitacional que age sobre ela. Denomina-se geotropismo positivo o crescimento que ocorre no mesmo sentido da gravidade, que é o caso das raízes, que tem um de seus principais hormônios de crescimento, as auxinas, “empurradas” para o lado inferior, gerando o desenvolvimento da raiz para baixo. Já no geotropismo negativo, temos o crescimento em sentido contrario a gravidade, o que ocorre no caule, onde a movimentação das auxinas para a parte inferior causa o crescimento acelerado de suas células superiores. Estudos tentam entender e mostrar como se dá a percepção da gravidade por parte das plantas, e a teoria mais aceita é de que esse estímulo é recebido nos amiloplastos, encontrados nas partes aéreas das plantas, na chamada, bainha amilífera. Ao serem movimentados pela gravidade, estas estruturas exercem pressão em diferentes sentidos no reticulo endoplasmático, que por sua vez, é responsável por inúmeras reações químicas na planta, e ao perceber esta movimentação dos amiloplastos, reage alterando as concentrações de cálcio e auxinas nas extremidades das plantas, regulando o sentido de seu crescimento. Uma forma consistente de perceber a importância da gravidade no desenvolvimento das plantas são os estudos feitos com microgravidade, ou seja, estudos