“Se alguém achar isso significa que meu plano não deu certo, se eu puder voltar ao começo talvez eu possa” salvá-la “”. Com esta frase temos o início do filme Efeito Borboleta, lançado em 2004, nos EUA. No decorrer da história conhecemos Evan (Ashton Kutcher), um garoto que sofre de alguns distúrbios de memória. Durante sua infância por diversas vezes se depara com momentos dos quais não guarda nenhuma lembrança, simplesmente apaga de suas lembranças involuntariamente. Após muitos anos, já na faculdade, Evan descobre a maneira de retornar a estes momentos esquecidos de sua memória e influenciar no que lá aconteceu. No entanto, estas mudanças causam inúmeras influencias no seu futuro, e das pessoas que ele ama e convive. Diante de tal relato é possível repensar conceitos básicos de nossa existência: Poderíamos alterar nosso presente, a partir de um detalhe de nosso passado? Essa indagação já é feita a muitos anos a partir da conhecida Teoria do Caos, de Edward Lorenz, de 1963. Esta teoria defende a ideia de que qualquer mínima interferência feita em nosso presente pode alterar totalmente nosso futuro: “o simples bater de asas de uma borboleta num local, provocará um tufão no outro lado do mundo”. Na física e na matemática a Teoria do Caos é a hipótese que explica o funcionamento de sistemas complexos e dinâmicos. Ou seja, para um determinado resultado será necessária a ação e a interação de inúmeros elementos de forma aleatória. Por exemplo, a formação de uma nuvem no céu, pode ser desencadeada e se desenvolver com base em centenas de fatores que podem ser o calor, o frio, a evaporação da água, os ventos, o clima, condições do Sol, os eventos sobre a superfície e inúmeros outros, e a simples mudança de desses fatores muda totalmente a condição da nuvem, sua cor e formato. Sempre que retornava ao passado Evan tentava melhorar algo em seu passado que viesse a influenciar sue futuro para melhor, mas nem sempre era o que acontecia. Pois somos seres humanos, ainda,