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Com 40 306 publicações em 2013, o Brasil está bem à frente do segundo colocado, a Argentina, com 9 337 artigos. "Nos últimos 20 anos, a produção científica do Brasil aumentou em mais de cinco vezes, enquanto a economia quase triplicou em termos de poder de compra. O país detém mais de dois terços das publicações da América do Sul, mas é semelhante a Argentina, Uruguai e Chile em artigos per capita", relata Richard Van Noorden, em seu artigo para a revista. Ele observa, porém, que a quantidade de pesquisa produzida no continente pode estar subestimada pelo fato de que muitos dos periódicos em que os cientistas desses países publicam seus artigos são excluídos das bases de dados que produzem as estimativas. Apesar de o Brasil deter o maior número de publicações, o Chile tem mais patentes e a Argentina vence na proporção entre habitantes que trabalham na ciência.
Um problema enfrentando pela pesquisa sul-americana é que ela não recebe muitas citações (quando outros artigos fazem referência a um determinado estudo), que são uma forma de medir o impacto da pesquisa. A média da América do Sul, assim como a do Brasil, está abaixo da mundial.
Em termos de investimento, o Brasil é o único país do continente que destina mais de 1% de seu PIB em pesquisa e desenvolvimento. Em 2010 a cifra foi de 1,16%, enquanto o líder mundial, Israel, investiu 4,35% de seu PIB, de acordo com dados do Banco Mundial.