Edvaldo
1.1 Econômico Brasil não deve agir para aliviar alta do dólar, acreditam analistas
Moeda já avançou quase 15% contra o real apenas em março.
Real teve o pior desempenho entre 152 moedas frente ao dólar.
Autoridades brasileiras têm escolhido enfrentar a depreciação cambial mais rápida do mundo com uma estratégia inesperada – não fazer nada, em silêncio. O dólar já avançou quase 15% contra o real apenas em março, o que faz da moeda brasileira aquela com pior desempenho entre as 152 moedas monitoradas pela Reuters.
Outras moedas de mercados emergentes também têm sofrido, com investidores se antecipando à iminente elevação de juros do Federal Reserve.
Mas o real foi o mais afetado, refletindo a apreensão e investidores com a economia em contração, o alto déficit em conta corrente e o escândalo de corrupção, que têm chacoalhado o governo da presidente Dilma Rousseff.
Em vez de ativamente tentar administrar o valor do real, como Dilma fez durante a maior parte dos quatro anos de seu primeiro mandato, seu governo e o Banco Central parecem ter decidido que o enfraquecimento da moeda vai reviver a economia, ou que não conseguirão lutar contra o mercado. mais provavelmente, ambos. "A estratégia é clara: eles não querem deixar o real sobrevalorizado", disse o economista-chefe para a América Latina do ING em Nova York, Gustavo Rangel. "Mesmo porque não tem muito mais o que o BC pode fazer".
Taxas de juros voltam a subir em março, diz Procon
Dos 7 bancos pesquisados, dois aumentaram as taxas do cheque especial.
No empréstimo pessoal, taxa média dos bancos pesquisados foi de 6,02%.
As taxas de juros cobradas pelos bancos no cheque especial e no empréstimo pessoal voltaram a subir em março, segundo pesquisa da Fundação Procon/SP. Dos sete bancos pesquisados, dois aumentaram as taxas do cheque especial e um as de empréstimo pessoal.
No cheque especial, a taxa média dos bancos pesquisados foi de 10,55% ao mês, acima da de 10,50% ao mês de fevereiro. A maior