Educomunicação
Produção Audiovisual - Noturno
Atividade: Educomunicação
Aluna: Maria Ribeiro Neves
RA: 206799
Diante da leitura do excelente texto de Rubem Alves, “A Leitura dos Jornais nos Torna Estúpidos?”, há uma relação instantânea entre os jornais e as demais formas de comunicação, principalmente a chamada “comunicação de massa”, feita para o “povão”, proporcionando o que há de menos educativo que se possa conceber.
Tratando especificamente dos programas de televisão, o que observamos é um festival de futilidades, vulgaridade, detalhes sórdidos, como o autor cita em seu texto, e banalidades. Levando em conta a TV aberta, isso se torna ainda mais evidente. Considerando a TV aberta como a mídia de massa, direcionada para a classe C, ou seja, o que Rubem Alves denomina “povão”, é nítido que a imprensa pretende formar um povo deseducado, despreparado para formar uma classe consciente, que possa trazer benefícios ao seu país.
Observando a situação a partir de um paradigma educomunicativo, chegamos a conclusão que a imprensa de massa, como a rede televisiva brasileira, está longe de utilizar a comunicação dentro de uma linha educativa, que proporcione conteúdos de qualidade, que tragam não só entretenimento, mas também alguma forma de reflexão, de conscientização, de cultura, no intuito de fornecer ao povo um suporte educativo à sua formação.
Como disse Paulo Freire: “Seria ingenuidade acreditar que as classes dominantes ofereceriam uma educação que oportunizasse as classes dominadas a perceber as injustiças sociais de forma crítica”. Como sabemos há séculos, informação é poder. Deter os meios de comunicação sempre propiciou às classes dominantes uma poderosa ferramenta de manipulação e controle das massas. Assim foi e a história continua se repetindo: enquanto o povo está preocupado com as mais recentes fofocas sobre a vida de atores globais, com o paredão do BBB, ou assistindo programas como Domingão do Faustão, Gugu, Ratinho, e