Educação
Entretanto, o avanço é gradativo, e com isso cresce o desafio de garantir uma educação de qualidade a todos sem distinção, pois incluir alunos considerados “diferentes” no sistema comum de ensino requer não apenas a aceitação das diferenças humanas, mas implica transformação de atitudes, posturas, e principalmente em relação a prática pedagógica, sendo necessário a modificação do sistema de ensino e a organização das escolas para que se ajustem às especificidades de todos os alunos.
A concepção da escola inclusiva deve reconhecer as diferenças humanas como normais e a aprendizagem centrada nas potencialidades do sujeito, ao invés de impor aos alunos rituais pedagógicos prestabelecidos.
É nesse contexto que a legislação brasileira garante indistintamente a todos os direitos a escola, em qualquer nível de ensino, e prevê, além disso, o atendimento especializado à crianças com necessidades educacionais especiais. Assim, a viabilidade da inclusão dos alunos com necessidades especiais no sistema regular de ensino requer o provimento de condições básicas como reformulação de programas educacionais e formação permanente dos profissionais envolvidos.
De acordo com a Declaração Internacional sobre Inclusão de 5 de julho de 2001, representantes de várias partes do mundo, reunidos em Montreal, no Canadá, conclamam governos, empregadores, trabalhadores e comunidade a se comprometerem com o desenho inclusivo e aplicá-lo em todos ambientes, produtos e serviços para benefício de todos. Este fato propõe a inserção dessas pessoas junto à sociedade, no que diz respeito ao acesso à escola e ao sobretudo ao trabalho.
Atualmente busca-se transformar determinadas posturas observadas através da história das sociedades, a partir de uma educação inclusiva. Nessa perspectiva, a idéia central da inclusão