EDUCAÇÃO
R: De fato a repetência não é a alternativa mais apropriada para que o aprendizado dos alunos ocorra de maneira efetiva. Por outro lado, a progressão continuada não deve ser sinônimo de aprovação automática implicando assim na exclusão postergada dos alunos.
Diante disso, concordo com o posicionamento do autor João Batista, pois embora nenhuma das duas maneiras tenha trazido melhoras qualitativas no aprendizado dos educandos, deve-se observar dos males qual deles é o menor.
Muitas discussões são realizadas em favor de uma melhoria de ensino, mas pouco se fala em um modelo educacional que seja de fato um modelo de sucesso. De acordo com OLIVEIRA (2011) “a única saída é ensinar de maneira competente e desenvolver mecanismos preventivos e corretivos, bem como tratamentos alternativos para os que apresentam dificuldades”.
Não há como se pensar em melhoras na educação sobre modelos que já mostraram sua ineficiência. Deve se planejar um sistema educacional com a consciência que ele lida com pessoas que sofrerão as consequências de um ensino de má qualidade ou serão beneficiadas por um modelo de boa qualidade. Não há como se fazer testes, deve-se saber onde estão as ineficácias da educação a fim de superá-las.
Do ponto de vista curricular, mesmo com a progressão continuada e, apesar da divisão do sistema em ciclos, essa proposta segue tratando cada ano escolar de maneira seriada, verificando conteúdos e habilidades a serem dominados pelos educandos. Isso significa que a proposta da escola em ciclos e da progressão continuada ainda não saiu efetivamente do papel. (VACCARI, ONOFRE, 2010, p. 58).
O fracasso escolar pode ser comparado a um jogo de dominó em que todas as peças estão em pé dispostas uma ao lado da outra, ou seja, se uma cair todas consequentemente