Educação
A educação brasileira antes de 30
A taxa de matricula No ensino primário considerando as crianças de 7 a 15 anos, não passava de 13,7% em 1907. O documento também lamenta o baixo índice de alfabetização em 1900, que não passava de 25,4%
O governo provisório de Getulio Vargas teve como uma das suas principais medidas a criação do Ministério da Educação e da Saúde Pública em 1930. O cargo foi ocupado pelo ministro Francisco Campos, houve reformas no ensino introduzindo disciplinas de caráter técnico-científico no secundário e aumentando a interferência do governo na educação. Nesse período, houve crescimento razoável das matrículas: 5% ao ano entre 1933 e 1937.
ESTADO NOVO
Getúlio Vargas, por meio de um golpe de estado, instalou o Estado Novo. A política educacional, neste período, direcionava-se para a formação de uma força de trabalho moldada para as necessidades da modernização da economia brasileira e para a participação na vida política, de maneira regulada pelo Estado populista. Neste contexto, ganharam especial destaque o ensino cívico e a educação física, como mecanismos de disciplina, controle corporal e ideológico.
Ainda assim é criada a União Nacional dos Estudantes - UNE e o Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos - INEP.
Em 1942, por iniciativa do Ministro Gustavo Capanema, são reformados alguns ramos do ensino. Estas Reformas receberam o nome de Leis Orgânicas do Ensino, e são compostas pelas seguintes Decretos-lei, durante o Estado Novo: - O Decreto-lei 4.048, de 22 de janeiro, cria o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI. - O Decreto-lei 4.073, de 30 de janeiro, regulamenta o ensino industrial. - O Decreto-lei 4.244, de 9 de abril, regulamenta o ensino secundário. - O Decreto-lei 4.481, de 16 de julho, dispõe sobre a obrigatoriedade dos estabelecimentos industriais empregarem um total de 8% correspondente ao número de operários e matriculá-los nas escolas do SENAI.