Educação
Segundo os indicadores nacionais, as crianças de nosso país ainda não têm uma educação adequada, eficiente e capaz de torná-las adultos conscientes dos deveres e direitos que lhes assistem.
Mesmo com todas as ações implementadas pelo governo, confirma-se que uma parte das crianças brasileiras não freqüenta a escola, outra parte vem repetindo a mesma série há vários anos e ainda há uma grande evasão escolar, principalmente face ao trabalho infantil, que em muitas vezes é explorativo e degradante, chegando até a prostituição.
Conclui-se ainda que somente 51% das crianças e adolescentes brasileiros concluirão o ensino fundamental.
Ora, o que podemos então esperar desses brasileiros que não conseguiram nem concluir o ensino médio? Com certeza, o pior: adultos ociosos, sem trabalho remunerado, sem aspiração. E um único caminho a seguir: a marginalização.
Pensando nisto e com o intuito de mudar este lamentável quadro, faz-se necessário uma análise profunda do modelo educacional atual de nosso país.
Modelo este, exclusivamente voltado para a transmissão de ensinamentos específicos, com horários fixos, locais inadequados e para todos os alunos de forma igual.
Se cada região possui características próprias, se cada indivíduo tem capacidades e limitações diferenciadas, não podemos continuar com esse sistema educacional generalizado e superficial.
Torna-se urgente uma reavaliação no modelo disciplinar nacional, de forma que os conteúdos interpretem a realidade de cada um, que seja observado a necessidade e a cultura do meio onde vivem estes estudantes. A Escola necessita de uma mudança em seu espaço físico, para atividades extra-curriculares, ligadas às áreas da cultura, artes e técnicas profissionalizantes. Os currículos devem ser reestruturados, buscando aliar formação ao conteúdo. O tempo de atividade escolar deveria ser estendido, pois dessa forma evitaríamos a ociosidade no período diurno, a qual traz