educação
Atualmente em pleno século XXI, estamos enfrentando muitos desafios na educação de jovens e adultos.
Devemos levar em consideração as estatísticas sobre o analfabetismo: o Brasil aparece em 8° lugar entre os países com maior número de analfabetos, brasileiros com mais de 15 anos que não sabem ler nem escrever e mais de 38 milhões de analfabetos funcionais que não sabem compreender um texto mais complexo que um simples bilhete.
Outro fator é que na idade certa a aprendizagem aconteça somente na infância e na adolescência sendo a educação de jovens e adultos como uma recuperação da escolaridade perdida na idade certa ou seja a Eja tendo como função compensatória e supletiva. Contudo devemos destacar que cada vez que alterada a escolaridade mínima obrigatória muitos indivíduos ficam para atrás da educação dita como direito.
A educação é vista pelos jovens somente como uma qualificação profissional para entrar num emprego. Logo, o papel da Eja não deve ser unicamente o de conduzir saberes instrumentais, os quais, hipoteticamente, poderia ajudar os educandos a conquistarem uma colocação dentro do mercado de trabalho. Sobretudo, devemos saber que seu papel é o de promover uma reflexão sobre os fundamentos que determinam as condições de existência dos estudantes que procuram essa modalidade de ensino, como também das condições de existência de todos os membros da sociedade.
O currículo do ensino fundamental não atendem a realidade e as necessidades dos jovens e adultos porém, a grade curricular é o centro das atividades escolares e deve ser trabalhada e desenvolvida dentro de um novo modelo educacional, que proponha mudanças e pretenda formar indivíduos competentes com habilidades para resolver situações-problema fora do seu cotidiano.
Entretanto, um indivíduo só será capaz de aplicar o conhecimento de resolver problemas se a escola, oportunizar conteúdos por meio de problematizações da realidade que levem esse educando a se motivar na busca de