educação
Florianópolis: 23 e 24 de novembro de 2007
Relato de Experiência - Forma Oral
Área Temática: Mediação, Acessibilidade e Uso da Informação.
EDUCAÇÃO INCLUSIVA E BIBLIOTECAS ACESSÍVEIS, NA TEORIA E NA PRÁTICA: ATENDIMENTO A ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL NA BIBLIOTECA CENTRAL CÉSAR LATTES DA UNICAMP.
Deise Tallarico Pupo1 dtpupo@unicamp.br Silvia Helena Rodrigues de Carvalho2 scarvalho@fcm.unicamp.br Vanessa Cristina Oliveira3 oliveira_van@yahoo.com.br 1. Introdução
Os atuais paradigmas educacionais estão em crise, pois os padrões seguidos pelos nossos educadores que repercutem em suas práticas educativas não dão mais conta de solucionar os complexos problemas contemporâneos. Portanto, é necessário e urgente mudar os paradigmas, isto é, abandonar o conjunto de crenças, princípios e valores partilhados nesse momento e assimilar novos, como por exemplo, a proposta de educação fundada no paradigma inclusivo.
Nas escolas inclusivas, abertas às diversidades, o aluno tem a liberdade para aprender, de acordo com as suas condições, do jeito e no tempo que lhe são próprios, pois a singularidade de cada indivíduo é respeitada. O professor assume um novo papel, deixando de ser transmissor de conteúdos prontos e acabados, um mero mestre explicador e passando a ser o “articulador” do aprendizado, o mestre emancipador. Assim, as escolas que reconhecem e valorizam as diferenças, portanto, capazes de ensinar a turma toda sem exceções e sem exclusões demandam uma resignificação dos processos de ensino e de aprendizagem. O ensino expositivo foi banido de sua sala de aula, na qual todos interagem e constroem ativamente valores, conceitos e atitudes (MANTOAN, 2002).
Embora tenha que sofrer mudanças, a didática é uma ferramenta que pode auxiliar bastante na construção desse paradigma inclusivo.
Segundo o dicionário Aurélio (1995, p.221), a palavra didática significa “técnica de dirigir e orientar o