Educação
O ensino tradicional nas escolas está em xeque. A escola não ensina bem, os alunos não aprendem, e os professores não se sentem valorizados ou motivados. Os métodos pedagógicos aplicados há muitos anos dão sinais de desgaste e não acompanham o atual desenvolvimento da sociedade. Os currículos ultrapassados fazem com que estudantes cheguem às universidades sem senso crítico e metodologia suficiente para desenvolver pesquisas. Ele chega preparado para ser um receptor de conhecimento, e não um produtor.
Educadores de todo o Brasil defendem que a busca pela transformação da escola por uma linha pedagógica mais moderna, passa pela mudança da cultura de que a escola é um espaço tradicional que apenas repassa e cobra conteúdos onde o professor é mero informador de conhecimentos e o livro didático é eleito como verdade absoluta para aqueles que aprendem.
Novas ideias estão surgindo e sendo colocadas em prática. Uma das mais aceitas é a “Pedagogia de Projetos” que defende a aplicação de projetos de pesquisa a estudantes de todos os níveis, levando para a sala de aula a realidade na qual o aluno está inserido. A adoção de projetos tem como função mostrar que o processo de aprendizagem é global e integra o saber como fazer e a junção da prática com a teoria.
Por isso, este projeto de pesquisa, se propõe a investigar a vida escolar pregressa de um aluno para fazer uma comparação entre os métodos pedagógicos utilizados no ensino da história, a fim de fazer a comparação com a aplicação do projeto de pesquisa no dia-a-dia do aluno que é submetido a Pedagogia dos Projetos dentro da mesma disciplina.
OBJETIVO
Este estudo tem como objetivo demonstrar que o ensino de história tradicional, aplicado na década de 80 e 90, focado no histórico escolar de um aluno, consiste em um modelo ultrapassado, baseado na “decoreba” e na avaliação por provas fazendo do aluno apenas um receptor de conhecimento e do professor o detentor absoluto do