Educação índigena
CAPÍTULO 4 - Educação Indígena O Autor relata que a tempos atrás, a educação escolar era vista com desconfiança pelos indígenas, por acharem que sua função seria aculturar os indivíduos (pág. 129). De certo, essa desconfiança tem um fundamento, pelo fato do homem branco ter interferido de forma ruim no ambiente indígena, desestruturando seu meio cultural. Porém a educação é uma forma de ampliar não só os conhecimentos, mas ajudar dentro de sua sociedade quando colocada em prática em favor de seu povo, como os próprios indígenas sobressaltam.
É uma total ignorância achar que o povo indígena não possui educação, achar que é um povo “imaturo”. A educação institucional não é muito difundida, de fato. Mas quem disse que a educação se limita a estar dentro de uma sala de aula, olhando para uma lousa, e escutando os ensinamentos de um professor?!
O povo indígena faz uso da educação prática, onde os saberes são passados uns aos outros oralmente, e assim praticados. A meu ver é uma educação muito mais eficaz, pois ela não produz sujeitos homogêneos, com pensamentos “quadrados” e iguais, mas sim sujeitos diferentes, porém totalmente passivos dentro de sua tribo, educados. Pois a tribo é uma espécie de “família gigante”.
Algo que me chamou atenção a respeito do ciclo de vida indígena é o fato de não haver o período da adolescência, ou seja, é cobrada da criança uma grande maturidade, assim ele tende a torna-se um adulto mais responsável, - talvez-. Outra coisa muito interessante a se observar, é o exemplo familiar, ou seja, o pai, a mãe, os avós, devem demonstrar bons exemplos, para que a criança os siga, e se torne um adulto de caráter. Os mais velhos tem a obrigação de repassar seus conhecimentos, compartilhar seus saberes, o que é uma virtude, pois a analisar por nossa sociedade, onde um indivíduo que saber mais que o outro, palavras que