A união com a máquina A grande capacidade de produção das máquinas traduz o nível de desemprego da mão-de-obra humana que antes parecia indispensável. A era das tecnologias, da informação e da comunicação exige que os indivíduos desenvolvam novas competências para garantir um lugar no novo senário produtivo. E com base nos princípios que partem dos estudiosos, os computadores estão em condições de superar o ser humano em pelo menos dois tipos de tarefas: as que exigem a habilidade de reconhecer padrões e as que requerem entabular uma comunicação complexa. Sendo assim, o homem precisa conseguir identificar uma forma de conviver em harmonia com a sua própria criação e desenvolver novos meios de capacitação, ou seja, novas competências. Os avanços da tecnologia mudaram profundamente os hábitos da sociedade e as relações de trabalho. Os trabalhadores, quando não excluídos desse processo, precisam estar sempre se reciclando para conseguir acompanhar o ritmo do mercado que, cada vez mais, aumenta sua exigência. É obvio que o avanço tecnológico aumentou a capacidade produtiva da economia, mas não podemos considerar que beneficiou todos os integrantes da sociedade. As tecnologias de informação e o aumento da importância do processo eletrônico trouxeram mudanças nas relações de trabalho. O número de trabalhadores com atividades operacionais diminuiu devido à robotização. Em contrapartida, surgiram vagas destinadas a profissionais responsáveis pela coordenação da produção e pelo gerenciamento, sendo assim, em vez de se transformar em enfrentamento, a concorrência entre máquinas e pessoas pode, e deve convergir para o trabalho em equipe, ou seja, deixar de concorrer com as máquinas e aprender a movimentar-se com elas, usando-as como aliadas. As pessoas continuam levando vantagem em tarefas que exigem intuição, criatividade e capacidade de resolução de problemas. Esse diferencial deve ser utilizado para reduzir a lacuna entre o crescimento exponencial da tecnologia e