Educação e sociedade
O texto aborda os reflexos da sociedade frente à indisciplina escolar que tem sido, na última década, o motivo da preocupação dos profissionais da educação, visto como causa a globalização, que faz com os pais acelerem seu ritmo de trabalho e não tenham tempo para seus filhos, fazendo com que ocorra perda de valores e eles acabem buscando atenção, que não recebem em casa, na escola; realidade provinda da sociedade capitalista com o neoliberalismo que dá prossecução às injustiças sociais, tendo como respostas aos contextos sociais e culturais manifestação de comportamentos violentos; gerando assim questionamento nos professores sobre como reduzir essa violência e buscas para sanar um problema com raízes de origens sociais e econômicas. Ainda no foco da indisciplina, o texto aborda: a sua definição como um ato que gera múltiplas interpretações por envolver mudança de comportamento, quebra de limites, afetando o convívio dos indivíduos e causando marginalização dos mesmos; efeitos como, a crise econômica, a falta de estrutura social para os jovens e adolescentes, tem com causa o desiquilíbrio da violência agravando índice de infrações cometidas por adolescentes; distingue os níveis da indisciplina, pois nem sempre pode ocorrer violência, como: perturbação pontual; conflitos que afetam as relações formais e informais entre alunos; violência física ou verbal; roubo; vandalismo contra a instituição; relaciona a indisciplina escolar com a tecnologia numa ligação imbrica, onde a mesma pode ser utilizada tanto para fins benéficos como para fins maléficos, visto que, a escola é incumbida de orientar os indivíduos quanto ao uso das tecnologias; vista hoje como tema de discussão e preocupação nas reuniões pedagógicas, a indisciplina é a falta de disciplina, obediências às regras,